sábado, 18 de maio de 2013

Ensina-me, Mãe !



Maria, cheia de graça,
plena em Deus!
Pura na vivência do amor
que é ternura enraizada
na experiência da fé.
Mulher !

Senhora nossa, senhora de si...
Íntegra, digna,
fiel a Deus,
mãe de Deus, em Jesus,
presença na cruz...
de pé !

Ensina-me, Mulher,
a não esmorecer,
a não desesperar,
a ficar de pé,
na cruz.

Maria – resignada, consciente,
tolerante, persistente,
paciente no respeito
ao tempo de Deus.
Maria, minha mãe !
Maria que me acolhe e ensina,
que me aquieta e anima,
ensina-me a amar !
Ensina-me a calar
meus próprios ruídos
-         que são os mais barulhentos;
faz-me buscar o silêncio
que tudo diz.

Ensina-me, Maria,
a aparecer somente
quando for necessário transparecer
o amor e a paz que É !
É tudo !

Ensina-me, Mãe,
a não querer entender
nem explicar
o que vem de outra fonte.
Anima minha alma
a mais que sentir o amor,
mergulhar nEle
para vivê-Lo na intensidade
de quem se entrega.

Ensina-me, Mãe,
a me entregar assim,
sem medidas,
com a confiança de quem
simplesmente crê.
Ensina-me, Mãe,
esse amor que tem raízes e asas,
que faz calar,
que faz guardar,
partilhar, agir, viver
na leveza de quem confia
e não teme...

Não teme o não planejado,
o não desejado,
o não esperado...
Aceita ! Confia ! Entrega ! Silencia !

E no silêncio, escuta;
e no silêncio, acata
deixa que a voz conte o segredo,
dissipe o medo,
aponte o caminho
e traga o carinho
que amansa qualquer dor.

Amém !

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